A filiada da Globo, EPTV seguiu a pauta da matriz que segue a pautas das norte americanas na realização de eventos que ainda teimam chamar de debate com candidatos.
Eles põem tantas regras que ser humano algum fique a vontade participando ou assistindo. Não pode nada. Assim os participantes passam quase três horas em pé quase imóveis atrás de um púlpito adaptado. E para que serviu então “a coisa”? Para nada. Exceto claro o tempo de exposição de cada um deles, com suas caras manjadas, diante das câmeras.
Mas de inicio, parecia que teríamos novidade. Afinal Rafa Zimbaldi abriu sua participação com um questionamento forte ao Dário Saadi, sobre um homem hoje em Campinas com cerca de R$ 250 mil no carro e que seria um fornecedor da prefeitura. Dário refutou e disse que o homem era militante do PT de Pedro Tourinho e ficou por isso mesmo até o fim. Quem assistia não ficou sabendo de detalhe nenhum sobre o caso.
No meu modesto modo de ver, falhou a comunicação e o jurídico dos três candidatos em não buscar informações para esclarecer a acusação. Mas salvou ao final o contra censo de Dário nas considerações sobre o debate que ele ia “varrer o PT de Campinas para nunca mais o PT ter lugar aqui na cidade”.
Pobre Dário, ele esqueceu que, se ganhar e varrer o PT daqui ele fica sem vice prefeito, acusado de ser do PT até por Rafa Zimbaldi.
Ainda mais para quem já conhece um pouco os três “a coisa” não acrescentou nada mesmo. Talvez para quem os via pela primeira vez talvez fosse possível escolher um vencedor.
Rafa podia ter aproveitado mais o fato de ser o único campineiro, mas o fez pra valer.
O Pedro Tourinho tem que ‘tourear o touro’ da gana que existe contra o PT aqui em Campinas e apesar de viver falando que tem o apoio de Lula todos sabemos que o presidente não tem um aqueda assim pelo PT de Campinas. Em São Paulo, apoiar o Boulos ele vai sábado dia 5.
E OS VEREADORES
Bem, estes foram relegados não a segundo plano, mas a plano zero. Todos esqueceram que não governam a cidade sozinhos e assim nenhum deles pediu votos para os vereadores “do meu partido”
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